O poder da argumentação

Quando vejo algum tema que não conheço na televisão, “jogo no Google” para buscar alguma resposta. Se for alguma bobeirinha, até alguns artigos do Wikipédia me servem. Lembrando que já há artigos do Wikipédia que são certificados pela confiança em seu conteúdo. Mas, muitas vezes, eu procuro uma resposta séria e profunda, que me leve a refletir e conhecer mais estatísticas e números sobre os temas, procuro alguns textos que saíram de pesquisas em universidades. Chamamos esses textos de textos acadêmicos, porque saíram da Academia, ou seja, do ambiente de pesquisa e, 
geralmente, universitário.  
 
Será que não é um texto difícil demais para mim? É sim. Tem muita coisa que não compreendo bem, mas também consigo cada vez mais entender melhor esse tipo de texto. É claro que quando há muitos assuntos específicos fica mais complicado, mas ainda assim considero que tenho um ganho muito grande quando leio. Estou me acostumando com a estrutura desses textos, que é bem definida. Textos científicos possuem metodologias específicas, para que possam realizar as suas argumentações. Só se realiza uma pesquisa científica para buscar respostas a algumas perguntas. As perguntas e suas respostas não precisam ser sempre a chave do funcionamento do universo, mas coisas simples, pequenas soluções. Através de diversas pesquisas que encontram pequenas respostas nós chegamos ao nosso atual estágio de desenvolvimento. 
 
Imagine que você possua uma ideia, uma hipótese. Você produz formulações e expectativas de respostas para essa ideia ou hipótese. A partir da pesquisa seguindo os padrões metodológicos, para que sempre partam dos mesmos princípios, as observações confirmam ou não suas expectativas. Todo esse processo para se chegar a uma conclusão é parte do que chamamos de argumento científico. Esse argumento é utilizado para, na conclusão, confirmar ou não as expectativas iniciais. Na ciência, mesmo um resultado não esperado é um argumento. Já se saberá o que não vai servir 
para a pesquisa seguinte. 
 
Nas pesquisas em ciências humanas, temos metodologias diferentes, mas também são formas de se exercer a ciência e elaborar argumentos, segundo essas bases que eu falei. Acho isso tudo muito interessante e mal vejo a hora de entrar na faculdade para conhecer tudo que preciso para fazer um bom texto científico. Tem gente que não gosta muito porque é uma estrutura bem definida, que não permite variações criativas, por exemplo. É verdade... Mas a ciência precisa estar nessas bases para ser válida, para fornecer respostas possíveis de serem observadas e comprovadas. Até a próxima, pessoal! Bjokas!
 

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Maximiliana “Maxi” Esploro

Sempre adorei entender o porquê das coisas, especialmente quando se tratava de uma realidade social. Por que existem países mais pobres do que outros? Por que as pessoas preferem viver em cidades do que no campo? Por que é tão importante o crescimento do PIB? São perguntas que eu fiz quando tinha 12 anos e esse comportamento só foi se intensificando com o tempo. Costumo passar 8 horas por dia pesquisando dados na internet, para compreender melhor o mundo. Gosto de fazer pesquisas off-line também. Promovo questionários na vizinhança, e até no meu núcleo familiar, para gerar informações e conhecimento com elas. Curso Economia e pretendo utilizar esses conhecimentos para criar uma nova “sabedoria”, que utilize os milhões de dados disponíveis ou captados para melhorar a compreensão e as tomadas de decisão, e, assim, melhorar a qualidade de vida das pessoas. Chamo isso de Estatística e Conhecimento. Vou aproveitar esse espaço aqui, no Galera Cult, para compartilhar várias descobertas que fiz nas minhas pesquisas.