Pedra nos rins
Uma vez perguntei a meu pai qual foi a pior dor que ele já sentiu na vida. Tem uma expressão popular que diz que poucas coisas doem mais que uma unha encravada. Ele negou isso e disse que quando teve pedras no rim foi a pior dor que já havia sentido. Perguntei a ele como foi essa experiência ruim e ele me explicou que começou porque teve uma cristalização de diversas substâncias que saem na urina. Muitas vezes elas podem ser extraídas na própria urina, mas que, no caso dele, esses cálculos (chamamos popularmente de “pedras”) ficaram presos nos dutos urinários. Ele começou a desconfiar quando, depois de perceber uma coloração mais turva na urina e, às vezes, com a ocorrência de sangue, teve fortes dores. As dores ficavam insuportáveis quando ele sentia vontade de ir ao banheiro, e como nunca conseguia urinar tudo por causa da dor, passou a aumentar a frequência de idas ao banheiro.
Assim, ele foi ao médico e este constatou que ele possuía cálculo pelo acúmulo de potássio. Um cálculo preso no duto urinário havia inflamado e tornava as dores muito agudas. O caso dele foi tão intenso que acabou passando por um pequeno processo cirúrgico para retirar esses cálculos. Depois de ouvir isso, eu fui buscar um pouco mais .
Descobri que os cálculos atingem cerca de 12% da população mundial, principalmente, a população de origem caucasiana e masculina, embora as mulheres sejam cada vez mais afetadas. E 1 a cada 200 pessoas correr o risco de apresentar cálculos urinários em algum momento da vida. A idade de maior risco é entre 20 e 40 anos, e uma vez que uma pessoa apresente os cálculos, ela é mais propensa a apresentar outros adicionais.
Uma recomendação dada para que as pessoas não passem por essa situação, ou evitem passar de novo, é a ingestão constante de água. A pouca ingestão de água e alguns fatores genéticos colocam 24% da população mundial em risco de apresentar esse problema dolorosamente comum.
Os pacientes, em sua grande maioria, apresentam desequilíbrio dos sais e minerais presentes no sangue. É uma condição que pode ser decorrente do tipo de alimentação ou mesmo facilitada pela existência de outro quadro clínico como gota, diabete mellitus e obesidade, por exemplo. A desidratação é um dos fatores que está muito ligado a casos de cálculo, por isso, os casos aumentam muito no verão, quando perdemos líquido não só pela urina, mas como também através do suor. Fique ligado! Bjokas!