Paraguai

Eu lembro que quando era mais novo, falar de produto paraguaio seria falar de um produto que seria de má qualidade ou falso. E cresci assim, ouvindo que o Paraguai era a terra da falsificação, da muamba e dos trambiques de mercadorias.

Realmente, não dá pra negar que o Paraguai é um país de mercadorias baratas: há uma pequena margem de lucro no país – menos de 10% em cima do valor original – e uma cobrança de impostos do estado bem menor do que a cobrança brasileira. A ideia é que as lojas paraguaias consigam lucrar bastante com o giro mais rápido de mercadorias nas lojas.

O fato do Paraguai estar no Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) também ajuda bastante em ser um país de comerciantes, já que não é necessário ter visto para entrar no país. Muita gente contrata verdadeiras frotas de ônibus, que vários vendedores vão atrás de roupas e produtos como perfumes para venderem mais barato no Brasil e inclusive em outros países! 

Mas é claro: amigo(a), o Paraguai é muito maior do que só muamba! rs Além do comércio na Ciudad Del Este – divisa com o Brasil – há uma grande gastronomia diversificada, desde a culinária brasileira como a culinária espanhola e a latino-americana de maneira geral. O principal ponto de diversidade da gastronomia é a cidade de Assunção, capital e principal cidade do Paraguai.

Como qualquer país colonizado, a cidade guarda prédios históricos – ligados à coroa espanhola – que foram fundamentais para o avanço da sociedade na época. Por exemplo, existem lá as Ruínas Jesuíticas, que foram locais de origem aonde os Jesuítas levaram a palavra cristã aos indígenas locais, e são monumentos com mais de 400 anos de idade!

No mais, existem vários campos de golfe lá – talvez pela existência de uma grande planície no Paraguai – aonde os grandes campos acabam sendo aproveitados para esse fino esporte. Há pelo menos uns quatro campos de Golfe em Assunção!

Vale à pena dar uma olhada nesse país tão interessante! Há alguns anos, eu decidi fazer uma pequena viagem por lá e não me arrependi: o artesanato local, a culinária e a hospitalidade do povo paraguaio foram, pra mim, os principais destaques do país. Vale à pena fazer uma visita!

Nando

Sempre fui um viajante. Se não viajo com os pés, viajo com minha imaginação, desbravando os lugares mais distantes e inóspitos que eu possa ir. Lá em casa, meus pais sempre trabalharam muito para me dar um bom padrão de vida. Apesar de ter estudado em boas escolas e sempre ter tirado boas notas, me sentia culpado por eles estarem sempre preocupados com o dinheiro e muitas vezes deixava de me divertir por causa disso. Aos meus 18 anos de idade, meus pais se separaram. Essa experiência me impactou muito, pelo fato de eu ser filho único, acabei vendo minha família desmoronar. Então a partir daí, passei a viajar mais ainda. Agora aos 20 anos, eu viajo o mundo e levo uma vida totalmente diferente da qual eu tinha com os meus pais. Busco aprender de forma prática e significativa, diferente das escolas por onde estudei, não me apegando a bens materiais e sempre viajando leve.