Eu não falo assim!
Olá, galerinha! Tudo bem? Nosso papo de hoje é sobre a pronúncia e a acentuação tônica das palavras. É importante sempre frisar que para nos comunicarmos, sempre nos adequamos ao contexto de comunicação, é como se a todo tempo a gente moldasse o nosso falar a partir da situação em que estamos. Um bom exemplo é que não falamos da mesma forma, numa palestra, ou em uma apresentação de um trabalho, ou até em uma entrevista de emprego, procuramos as palavras mais cultas e evitamos gírias, assim não nos expressamos da mesma forma que conversamos com os amigos numa festa, (ou para a galera mais velha) em um bar.
Então, percebeu que estamos sempre nos adequando? Mas, só se adequa quem tem um bom domínio das normas, principalmente, da norma culta padrão e da coloquial de sua região. A variante carioca, por exemplo, possui várias características peculiares, ou melhor, diferenciadas em relação ao restante do Brasil. Nela arrastamos o “r” e fazemos aquele típico “s” chiado, tirando o “t” e “d” diante de “i”, que fica mais chiado ainda, já que o som sai do palato, lá no céu da boca, é só observar como os cariocas falam “tia” e como um pernambucano ou maranhense fala. Eu gosto muito da variante do interior, que puxa bastante no “r”, deixando-o bem caipira, como “poirta”, sem contar a vida que é mais calma e tranquila em relação à vida da cidade.
Portanto pessoal, aprendam que sempre devemos nos adequar e buscar a melhor forma de nos comunicar. Isso é possível dentro da nossa própria variação, toda cidade tem a sua, existe a do interior e a do espaço urbano, existe a da nossa faixa etária ou histórica, a de quem teve acesso à escola e de quem não teve, até mesmo de gênero, já que nós meninas falamos “fofo”, “super beijo” e menos palavrões que os meninos. Na verdade, em todas as variações há suas gírias e em todo status social também, como profissões. Mas, o mais importante é que quem domina as variantes é aquele que mais se adéqua a todas as situações possíveis. Logo, continuem estudando a norma culta- padrão, que é a mesma em todos os países que falam português e percebendo as diferenças de sua variação regional! Até mais!