Eu não falo assim!

Olá, galerinha! Tudo bem? Nosso papo de hoje é sobre a pronúncia e a acentuação tônica das palavras.  É importante sempre frisar que para nos comunicarmos, sempre nos adequamos ao contexto de comunicação, é como se a todo tempo a gente moldasse o nosso falar a partir da situação em que estamos. Um bom exemplo é que não falamos da mesma forma, numa palestra, ou em uma apresentação de um trabalho, ou até em uma entrevista de emprego, procuramos as palavras mais cultas e evitamos gírias, assim não nos expressamos da mesma forma que conversamos com os amigos numa festa, (ou para a galera mais velha) em um bar. 

Então, percebeu que estamos sempre nos adequando? Mas, só se adequa quem tem um bom domínio das normas, principalmente, da norma culta padrão e da coloquial de sua região. A variante carioca, por exemplo, possui várias características peculiares, ou melhor, diferenciadas em relação ao restante do Brasil. Nela arrastamos o “r” e fazemos aquele típico “s” chiado, tirando o “t” e “d” diante de “i”, que fica mais chiado ainda, já que o som sai do palato, lá no céu da boca, é só observar como os cariocas falam “tia” e como um pernambucano ou maranhense fala. Eu gosto muito da variante do interior, que puxa bastante no “r”, deixando-o bem caipira, como “poirta”, sem contar a vida que é mais calma e tranquila em relação à vida da cidade.  

Portanto pessoal, aprendam que sempre devemos nos adequar e buscar a melhor forma de nos comunicar. Isso é possível dentro da nossa própria variação, toda cidade tem a sua, existe a do interior e a do espaço urbano, existe a da nossa faixa etária ou histórica, a de quem teve acesso à escola e de quem não teve, até mesmo de gênero, já que nós meninas falamos “fofo”, “super beijo” e menos palavrões que os meninos. Na verdade, em todas as variações há suas gírias e em todo status social também, como profissões. Mas, o mais importante é que quem domina as variantes é aquele que mais se adéqua a todas as situações possíveis. Logo, continuem estudando a norma culta- padrão, que é a mesma em todos os países que falam português e percebendo as diferenças de sua variação regional! Até mais! 

Cecília “Ciça” Lisboa

Para as pessoas eu sempre vivi no mundo Lua. Não sei se é o nome correto. Confesso que, para mim, o nome nem é importante. O que vale é que era (e ainda é) o meu mundo. Tenho 18 anos e sou uma artista, ao menos é essa definição de que gosto. É verdade que sempre tive dificuldade de me comunicar, mas autista é exagero ☹ Só porque eu sempre fui apaixonada por arte - de todos os tipos – e preferia livros a pessoas??? Aos 12 anos, meus pais desistiram do ensino formal, porque eu não conseguia me concentrar e, consequentemente, passar de ano. Assim, eles contrataram uma tutora e passei a ter aulas em casa. Foi a melhor coisa que podia me acontecer. A tutora, Maria Augusta, passou a usar a linguagem que eu gostava e entendia: a arte. Deu tudo certo ☺ Através das Artes, conquistei meus diplomas do Ensino Básico. Hoje, curso História da Arte em uma tradicional Universidade. Meu sonho? Mostrar como Leitura e Artes tem relação interdisciplinar importante com as demais disciplinas. E é isso que farei aqui no Galera Cult.