Variação linguística?
Olá, meus amores! Tudo bem? Nosso papo cult de hoje é sobre um tema muito importante: variação linguística. Já ouviu falar? Então, a linguagem permite que nos comuniquemos promovendo a nossa inserção ao convívio social, não é mesmo?! Além disso, um conhecedor da língua é, normalmente, um conhecedor das nuances que regem essa língua. Um estrangeiro poderá ter dificuldades ao receber como resposta um “pois não” ou até mesmo entrar na “lista negra” não significará uma cor dessa lista. Quando se fala em saber usar a língua, percebe-se que a intenção do falante é o que realmente importa, ele é o sujeito dessa ação e é fundamental dominá-la, até mesmo para jogar com suas possibilidades, com suas ambiguidades, seus duplos sentidos. Bom, uma língua apresenta diferentes usos, seja por diferenças regionais, de idade ou ainda de grupos sociais distintos e são chamadas de variabilidades linguísticas.
Vocês já devem ter percebido que um grupo de médicos, por exemplo, utiliza jargões específicos da sua profissão, um linguajar técnico. Já um determinado grupo de adolescentes tem suas próprias gírias e temos também as variações regionais, que são as marcas determinantes de diferentes regiões como mandioca, macaxera, aipim, pão do norte, dentre outras. Achei um poema do Oswald de Andrade que fala sobre isso.
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Por hoje é só, pessoal! Bjokas!