Aquele cheirinho de café pela manhã...
Fala Galera Cult! Vamos falar um pouco sobre o café, um produto que faz parte da natureza do dia a dia da produção e do consumo do cidadão brasileiro, e que possui grande relevância para a economia nacional. Isso sem contar o peso que o nosso país possui no comércio mundial dessa bebida, uma das mais antigas da civilização moderna.
O café tem uma história realmente impressionante: presente no mercado e no comércio desde séculos atrás, é um produto altamente produzido e consumido diariamente no mundo inteiro. Para você ter uma ideia: somente no Brasil, em 2014, o consumo per capita do café verde (em grão cru) chegou a 4,89 kg, enquanto que cada habitante consumiu, em média, 6,12 kg de café torrado e/ou moído no mesmo ano. Isso dá, aproximadamente 1,2 bilhões de kg de café consumidos somente em território nacional! Algumas pesquisas oficiais mostram, inclusive, que o consumo do café se fez presente em 98,2% dos lares brasileiros em 2014.
Em um mundo em que o mercado de café só perde para o petróleo, quando analisamos somente as commodities, é bastante interessante perceber, através de dados, que o Brasil é atualmente líder disparado em produção, com algo em torno de um terço de toda a produção mundial (a frente de Vietnã, Indonésia, Colômbia e Etiópia – esse último, país de origem do café). Além disso, é também um dos maiores exportadores de café – mais de 36 milhões de sacas, de 60 kg cada, em 2014 (somente esse produto responde por, aproximadamente, 7% de todo volume de exportação do país).
Dos países que importam café brasileiro, podemos citar diversos países desenvolvidos, como Alemanha, Estados Unidos, Itália, Japão, Espanha, Reino Unido, França, Finlândia etc. Isso mostra o quanto a nossa produção é de grande qualidade e valorizada por esses países (com destaque para a Europa), que são considerados bastante exigentes. Isso mostra também um papel estratégico importante do Brasil no comércio exterior.
Outro aspecto interessante da evolução do café produzido no Brasil é a crescente demanda de cafés do tipo “alta qualidade” ou “premium", nos quais a sustentabilidade também faz parte do processo produtivo, com o objetivo de proteger o ecossistema e melhorar o tratamento dado aos trabalhadores do campo. Além disso, está cada vez mais comum o comércio de cafés do tipo gourmet, trabalhados para oferecer ao consumidor diferentes sabores e extrema facilidade para o seu preparo (conhecidos por serem vendidos em cápsulas). Como esse nicho ainda está em crescimento no nosso país, é de se esperar que os produtores continuem a busca pelo desenvolvimento da produção, seja na quantidade e na qualidade, atingindo novos mercados – internos e externos – e mantendo a sua hegemonia no comércio mundial de uma das nossas maiores riquezas.
Então, depois dessa análise um pouco mais aprofundada sobre a importância do cafezinho para todo o Brasil, não vou perder a oportunidade de tomar um bem quentinho enquanto faço novas pesquisas interessantes sobre a nossa economia.
Fontes de Pesquisa:
ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café
CEPEA – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
Notícias Agrícolas http://– www.noticiasagricolas.com.br