Números primos e a criptografia

Antes mesmo de começar a minha faculdade de Economia, estive pesquisando no site da universidade quais matérias eu vou estudar. Uma delas me chamou a atenção, que foi a de Conhecimentos Bancários. Curioso do jeito que eu sou, resolvi procurar mais sobre o assunto e encontrei alguns textos bem interessantes sobre como as senhas de banco, como também de computadores em geral, são criadas. E o grande mecanismo por trás disso é a criptografia. O mais legal disso tudo é saber que a matemática é peça importante nesse processo.

No dicionário, criptografia significa “arte de escrever secretamente por meio de abreviaturas ou de sinais convencionados entre duas ou mais pessoas ou partes”. Quando falamos de senhas de banco ou de computadores, por exemplo, pode-se dizer que é a “codificação de um artigo ou outra informação armazenada num computador, para que só possa ser lido por quem detenha a senha de sua decodificação”. Com a utilização da criptografia, muitos dos sistemas digitais que usamos hoje em dia são mais seguros, pois dificulta o acesso por pessoas não-autorizadas, mesmo que elas tentem decifrar o código.

O que a matemática tem a ver com isso? Na verdade, muita coisa. Mas dentre as muitas aplicações existentes, vou falar de uma das mais interessantes: a utilização dos números primos na formação do sistema criptográfico!

 

 

Para criptografar uma mensagem, através de um dos métodos mais conhecidos, o RSA (pois foi desenvolvido por três pesquisadores, com sobrenomes Rivest, Shamir e Adleman), é necessária a utilização de números monstruosos, e que sejam resultado da multiplicação de fatores primos também extremamente grandes. Por mais que sejamos capazes de determinar alguns números primos, torna-se praticamente impossível, mesmo para os mais potentes computadores que existem atualmente, conseguir representar em fatores primos um número muito grande (os maiores números primos conhecidos possuem mais de 7 milhões de algarismos!!!).

Por isso, quanto maiores forem os números primos utilizados no processo de criptografia de mensagens ou informações ou senhas, mais difícil será decifrá-las, garantindo assim a segurança do patrimônio de inúmeras pessoas, empresas ou mesmo governos em geral. Por esse motivo que, muitas vezes, sugere-se construir senhas que contenham letras maiúsculas e minúsculas, números, símbolos etc. Como em sistemas digitais todo caractere é transformado em números, é muito importante que nós criemos códigos cada vez mais complexos, para que outros não descubram.

Não sei se você já possui senha de conta de banco, mas provavelmente já possui para o seu computador, e-mail, redes sociais etc. Por mais que pareçam simples, elas guardam algumas das nossas informações pessoais mais valiosas, por isso que é extremamente importante que saibamos cuidá-las, seja para não esquecermos, mas principalmente para não divulgá-las para os outros. Se pessoas erradas obtiverem acesso, poderemos ser prejudicados e teremos muitos problemas para resolver.

Tales Eko “Teko”

Tenho que confessar… Sempre fui pão duro. Não sei se é uma desculpa boa, mas tive origem humilde e desde pequeno decidi que não seria pobre para sempre. Aos 10 anos, já tinha percebido que para melhorar de vida precisava abdicar de duas coisas: 1) Preguiça; e 2) Consumo fútil. A primeira para gerar dinheiro. E a segunda para não desperdiçar tudo que eu ganhar. Aos 15 anos, já trabalhava em uma pequena lojinha de meu bairro e tinha um plano financeiro traçado para os próximos 25 anos!!! O PET (Plano de Enriquecimento do Teko) está a todo vapor. Agora, posso ser pão duro, mas não sou egoísta. Tanto que decidi compartilhar com quem quiser o PET e as lições que estou aprendendo sobre Educação Financeira. Quer aprender a lidar com grana sem desperdiçar com futilidades? Fique ligado nas minhas dicas aqui no Galera Cult.