Que número vermelho é esse na minha conta?!

Quando a gente é criança ou adolescente, não temos tantas preocupações em ganhar nosso próprio dinheiro, não é mesmo?! Quando precisamos, para sair, ou para comprar qualquer coisa, nossos pais, avós, tios etc. estão prontos para nos dar aquela força! E o melhor disso: eles, em geral, não nos cobram dinheiro de volta, ou seja, não ficamos devendo nada! (Na verdade ficamos, só que eles, inteligentemente, cobram de outras formas: notas altas e bom comportamento, dentro e fora da escola, são algumas delas).
 
Quando crescemos, as coisas começam a mudar na nossa vida – em todos os sentidos! Com o dinheiro isso não é diferente, pois passamos a ter nossa própria renda e, claro, nossas próprias responsabilidades financeiras. Para facilitar a administração desses recursos, é bastante comum (praticamente uma necessidade) que tenhamos uma conta bancária, para guardar nosso dinheiro num lugar seguro, e que esteja disponível para nós a qualquer momento que precisarmos.
 
Diferentemente do que ocorre na infância e na adolescência, se precisamos de uma grana extra, o banco pode nos emprestar. A grande questão é que, nesse caso, eles cobram que você devolva esse dinheiro. E, geralmente, mais do que você pegou emprestado.
 
Como vamos aplicar os números, nesse caso? Simples! Imagine que, em algum momento no seu futuro, você tenha uma conta bancária e um saldo de R$ 5.000,00. Como você será uma pessoa responsável (eu acredito nisso!), estará trabalhando bastante e vai querer tirar um tempo de férias, merecidamente. Então, decide viajar de carro por umas semanas para outra cidade. Mas, se existe uma coisa que deveríamos sempre prever para evitar preocupações, o imprevisto seria uma delas! (A-Há!)
 
Durante a sua viagem perfeita, depois de ter gasto R$ 1.543,00 com combustível, R$ 2.150,50 com hotel e mais R$ 1.960,00 com passeios e as diversões do lugar, você percebe que simplesmente tem alguma coisa errada! Parece que alguém aí não fez as contas e abusou nas despesas!
 
Mas como fica registrado esse valor no seu banco, se você gasta mais do que tem? Vamos ver como ficaria o seu saldo bancário, em uma situação como essa, e ver como a utilização dos números inteiros é importante para esse cálculo:
 
Saldo inicial: R$ 5.000,00 ⇒ Combustível: - R$ 1.543,00 ⇒ Hotel: - R$ 2.150,50 ⇒ Passeios: - R$1.960,00 ⇒ Saldo Final: - R$ 653,50
 
A situação é ruim, mas não é das piores. O lado bom é que, em situações como essa, o banco pode te emprestar para cobrir essas despesas extras. O lado ruim, é que ele cobra juros por esse empréstimo, ou seja, acaba pagando uma espécie de “multa” por ficar com saldo negativo (e esses juros são bem altos!). 
 
Nesse caso, GaleraCult, a minha dica é simples! Evite, ao máximo, gastar mais do que tenham, a não ser que seja por um motivo realmente emergencial. Ficar com saldos negativos em banco, além de ser uma situação desconfortável, mostra que a sua administração financeira não é saudável.
 
Até mais!
 

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Uso consciente

Tales Eko “Teko”

Tenho que confessar… Sempre fui pão duro. Não sei se é uma desculpa boa, mas tive origem humilde e desde pequeno decidi que não seria pobre para sempre. Aos 10 anos, já tinha percebido que para melhorar de vida precisava abdicar de duas coisas: 1) Preguiça; e 2) Consumo fútil. A primeira para gerar dinheiro. E a segunda para não desperdiçar tudo que eu ganhar. Aos 15 anos, já trabalhava em uma pequena lojinha de meu bairro e tinha um plano financeiro traçado para os próximos 25 anos!!! O PET (Plano de Enriquecimento do Teko) está a todo vapor. Agora, posso ser pão duro, mas não sou egoísta. Tanto que decidi compartilhar com quem quiser o PET e as lições que estou aprendendo sobre Educação Financeira. Quer aprender a lidar com grana sem desperdiçar com futilidades? Fique ligado nas minhas dicas aqui no Galera Cult.