O microscópio óptico e o eletrônico

Imagina mano que até bem pouco tempo atrás não se acreditava naquilo que não se via como o caso dos micro-organismos e das bactérias. Os médicos e os “praticantes” de medicina achavam que não era preciso nem lavar a mão de uma cirurgia ou curativo para o outro e não entendiam o fato do paciente morrer. Que isso, meu?! Pô cara, quando Galileu descobriu que alguns pedaços de vidros tinham a capacidade de fazer com que se visse aumentado objetos colocados próximos... Foi sensacional... Naquele momento, estava sendo criado o microscópio simples, mas depois de se desenvolver o método de cortar o vidro formando a lente, acabou ficando mais conhecido como lupa ou lente de aumento. No entanto, sabemos que não passa de um microscópio, já que sua função é fazer ver ampliado aquilo que vemos com dificuldade a “olho nu” (veja a figura abaixo).

 

                

 

O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar e enxergar com nitidez pequenos corpos que não conseguimos ver por serem muito pequenos. Quando o microscópio utiliza duas lentes, como o mostrado na figura abaixo:

 

 

Ele é denominado composto, e, com um poder de visão muito maior que a lupa. Um microscópio composto de boa qualidade pode aumentar mais de 1000 vezes. Vamos ver como é seu funcionamento básico! Acompanhe pela figura ao lado. A lente Objetiva, que se encontra perto do objeto, fornece uma imagem que já é aumentada em relação ao objeto; a lente Ocular, perto do olho, dá a esta imagem um novo e maior aumento no final, fazendo, assim, com que vejamos bastante ampliado. O aumento de um Microscópio Composto é dado pela multiplicação do acréscimo dado pela lente Objetiva vezes o aumento dado pela lente Ocular. A nitidez da imagem depende da qualidade das lentes, da luz que ilumina o objeto e da regulagem da distância entre as lentes, que é feita manualmente. O microscópio eletrônico pode ter vários modelos, na figura abaixo, colocamos um deles, inventado em 1931, por Ernst Ruska, que tem a qualidade muito superior à do microscópio óptico, pois apresenta diferenças fundamentais:

 

 

1. Um feixe de elétrons é concentrado por meio de campos eletromagnéticos sobre a amostra a ser observada;

2. Os elétrons que não foram desviados ao passar pela amostra são projetados sobre uma tela, que amplifica e envia esses sinais a um computador;

3. O computador recebe esses sinais constituídos de pulsos elétricos e os converte na imagem da amostra ampliada.

Uma desvantagem deste microscópio é que nele não podem ser observados seres vivos. Amostras de seres vivos passam por processo de desidratação e são fixadas em resinas especiais, muito duras que sofrerão cortes ultrafinos para então se tornarem amostras observáveis no microscópio eletrônico. Isto sim, pode realmente ser chamado de visão sobre-humana, porque com ele conseguimos aumentos de até 1 000 000 de vezes. É osso!!! Até a próxima! Tipo, fui!

 

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Alberto “Beto” Thomas

Desde pequeno, meus pais diziam: esse menino vai ser cientista. Por quê? Sempre fui nerd aficionado por todo tipo de ciência. Meu tio Isaque, professor de Ciências, sempre foi o incentivador principal. Fazíamos programas que giravam em torno de curiosidades, pesquisas e ciências em geral. Em casa, criávamos hipóteses e montávamos experiências caseiras. Também compartilhamos o mesmo pecado, junk food, e o mesmo vício, seriados e filmes de ficção científica. Com meu talento nato potencializado pelo help do meu tio, precocemente me destaquei nas mais diversas feiras e concursos científicos. Hoje curso Física em uma universidade de prestígio. Entretanto, o que gosto mesmo é de “trabalhar” em meu laboratório amador construído na garagem de casa, realizar pesquisas e publicar vídeos na internet, onde explico os “porquês” dos mais diferentes acontecimentos do cotidiano. Aqui, no Galera Cult, vou tentar despertar em vocês o prazer pela Ciência no cotidiano, apresentando os mais interessantes e importantes “porquês”.