Que Espanhol é esse?

Vocês sabem que a Argentina, assim como boa parte da América Latina, tem origem na colonização espanhola. E por tal, apresentam o idioma espanhol como idioma nativo. Correto?

Há algum tempo, eu procurei viajar fazendo um chamado “mochilão” pelos países da América do Sul. Ideia barata e muito fácil de ser realizada, por sinal, pela possibilidade de livre entrada nos países através de um bloco econômico chamado de Mercosul. No entanto, confesso: meu espanhol não é lá dos melhores. Fui dar aquela olhada na internet pra não ficar “viajando” quando chegasse lá.

Primeiramente, comecei a procurar entender qual era a diferença entre o espanhol da Espanha e o espanhol dos países da América Latina. Se a gente pudesse resumir, eu diria que é muito semelhante à experiência que temos quando nós – brasileiros – conversamos com alguém de Portugal: conseguimos conversar, mas pequenas diferenças na estrutura da conversação e nas próprias palavras geram uma boa diferença na hora de comunicação.

Assim, geralmente podemos dizer que há o castelhano na América Latina, enquanto há o espanhol na Espanha. Mas o espanhol também muda bastante na própria América Latina! 

Vejam alguns exemplos:

- Feijão: chamado de porotos, na Argentina, é denominado frijoles.
- Pipoca: essa aqui varia demais! Em Cuba, é chamada de Rositas. No Uruguai, é . Cotufas na Venezuela, pochoclo  na Argentina e palomitas no México. 
- Ônibus: colectivo na Argentina; liebre no Chile; guagua em Cuba e camión no México.
- Calçada: banqueta no México e vereda na Argentina.
- Papai Noel: Papá Noel na Colômbia; Santa Claus no México (Deve ser a proximidade com os Estados Unidos! rs); Viejito Pascuero no Chile.

As diferenças entre essas palavras são resultado de diferenças históricas que cada população acaba produzindo em seu próprio local de vivência, né? Dei uma brincada em relação ao México, mas imagine que Santa Claus – uma palavra que designa Papai Noel em inglês – na América Latina e no México tenham realmente influência norte-americana pela proximidade geográfica e pelas diversas atuações dos EUA nestes países. E, assim, uma mesma língua vai ganhando diferentes tonalidades e expressões ao longo dos diferentes países que a adotam. Valeu, galera!!!! Até a próxima!

Nando

Sempre fui um viajante. Se não viajo com os pés, viajo com minha imaginação, desbravando os lugares mais distantes e inóspitos que eu possa ir. Lá em casa, meus pais sempre trabalharam muito para me dar um bom padrão de vida. Apesar de ter estudado em boas escolas e sempre ter tirado boas notas, me sentia culpado por eles estarem sempre preocupados com o dinheiro e muitas vezes deixava de me divertir por causa disso. Aos meus 18 anos de idade, meus pais se separaram. Essa experiência me impactou muito, pelo fato de eu ser filho único, acabei vendo minha família desmoronar. Então a partir daí, passei a viajar mais ainda. Agora aos 20 anos, eu viajo o mundo e levo uma vida totalmente diferente da qual eu tinha com os meus pais. Busco aprender de forma prática e significativa, diferente das escolas por onde estudei, não me apegando a bens materiais e sempre viajando leve.