O antes e o agora dos algarismos romanos

Desde o início da história, as diferentes civilizações humanas procuraram formas de contar, calcular e comparar quantidades. Por exemplo, para saber a quantidade de frutas colhidas em uma árvore ou quantas ovelhas possuía um rebanho era necessário contar e utilizar alguma comparação, como, uma pedra para cada fruta colhida ou um dedo da mão para cada ovelha do rebanho. Com o passar do tempo, a necessidade de representar quantidades cada vez maiores, acompanhado do surgimento da escrita, desenvolveram-se os primeiros sistemas de numeração que passaram a identificar determinada quantidade por símbolos.

Um dos primeiros sistemas de numeração criado foi o egípcio, utilizado durante séculos nos documentos do Estado e no comércio do Egito Antigo. Desenvolvido a partir da escrita egípcia, chamada de hieróglifos, um interessante ponto a se destacar é que esse sistema de numeração não possuía o zero.  Outro sistema de numeração criado foi o sistema romano. Durante o período de dominação romana, esse sistema de numeração se espalhou pelo mundo. Você sabia que os algarismos romanos são utilizados até os dias de hoje?

 


Para a contagem dos séculos e milênios ou para nomeação de reis e papas, os algarismos romanos ainda são utilizados como referência numérica. Há pouco tempo, por exemplo, o padre argentino Jorge Mario Bergoglio foi nomeado Francisco I, substituindo Bento XVI, o alemão Joseph Aloisius Ratzinger. No caso dos reis, tivemos no Brasil, monarcas que utilizaram a titulação Imperial como D. Pedro I e D. Pedro II. Esse último governou o Brasil por mais de 40 anos e ficou conhecido como o “rei sábio”, pelo amor que tinha pela leitura e os estudos. Que lindo, né?! Um erudito, o imperador brasileiro foi um vigoroso patrocinador do conhecimento, cultura e ciências. Ganhou o respeito e admiração de estudiosos do século XIX como Thomas Edison, Charles Darwin, Victor Hugo e Friedrich Nietzsche.

 Atualmente, uma rainha de destaque é Elizabeth II da Grã-Bretanha, mas ela é conhecida na Inglaterra como Isabel II e está no poder a mais de 60 anos, desde 1952 quando subiu ao trono inglês com 25 anos de idade. No ano de 2012, recebeu o Jubileu de Diamante pelos 60 anos de reinado. Que máximo! Pelo que parece, o nome Elizabeth atrai longos anos no trono. Sua “xará” antecessora, Elizabeth I reinou na Inglaterra por 45 anos entre os anos de 1558 e 1603. Será que a futura Elizabeth III, conseguirá ultrapassar suas antecessoras? Isso, só a história dirá...

Titta Resor “Titta”

Filha única de historiadores e educadores, tive meus pais sempre muito presentes na minha vida. Por isso, nunca tive dúvida de que seguiria seus passos. Eles sempre contavam inúmeras histórias para ilustrar o que queriam ensinar. Percebia que meus amigos não tinham a mesma oportunidade. Eles sempre reclamavam da ausência dos pais e percebia que isso afetava o comportamento deles. Assim, resolvi mergulhar em um grande projeto: como usar a História para levantar questionamentos e ensinar “boas” atitudes para as pessoas? Resolvi usar o bom exemplo dado pelos meus pais para responder essa pergunta. Minha missão aqui, no Galera Cult, será educar através de histórias, mais precisamente contando um pouco sobre a vida de grandes personagens da História. É o que eu chamo de usar História e Biografias para educar.