Vulcão com lava azul?

Acreditem vocês ou não: existe um vulcão que expele lava azul na Indonésia! Localizado na Indonésia, na região de Kalianyar, o vulcão Kawah Ijen expele uma lava azul em virtude da presença de enxofre na região. O enxofre, ao se fundir nas altas temperaturas do magma (cerca de 600°C), apresenta uma coloração azulada, diferente daquele vermelho-alaranjado tradicional que nós conhecemos ao visualizarmos a lava tradicional.

No local, a prática do Turismo é muito comum, até mesmo porque não é em todos os locais que você pode visualizar tal acontecimento. Fui lá em 2011 e me lembro dos guias turísticos pedindo para que colocássemos uma máscara de gás, já que a fusão do enxofre em altas temperaturas gera um cheiro não muito agradável. Sabe cheiro de pólvora? Sabe aquele cheiro de “bombinha” queimada? É exatamente o cheiro do enxofre. Só que bem pior. Rs

O vulcão, que é localizado em uma região rica no mineral Enxofre, também apresenta extração deste mesmo mineral para indústrias químicas e da alimentação. E os trabalhadores que ali exercem a mineração costumam muitas vezes dobrar o seu turno, visto que o trabalho é durante o dia e a extração do quilo de enxofre custa cerca de apenas um centavo de dólar, ou 680 rúpias. Assim, à noite, eles também trabalham para obter maior lucro com a extração, sofrendo sérias injúrias para sua saúde ou até mesmo para a sua saúde.

Como a Indonésia é um país praticamente insular – baseado em arquipélagos – e está localizado em uma região chamada de Círculo de Fogo do Pacífico, é muito compreensível a existência desse e de pelo menos mais uns vinte ativos naquela região! Aquilo que mais chama a atenção neste país, que é o vulcão, também é um dos símbolos de morte e destruição do local.

Válido lembrar que foi na Indonésia o incidente com os Tsunamis em 2004, cuja onda foi originada pelos processos tectônicos que estão presentes em grande quantidade nesta região. E é este mesmo processo que formam os vulcões atualmente.

Nando

Sempre fui um viajante. Se não viajo com os pés, viajo com minha imaginação, desbravando os lugares mais distantes e inóspitos que eu possa ir. Lá em casa, meus pais sempre trabalharam muito para me dar um bom padrão de vida. Apesar de ter estudado em boas escolas e sempre ter tirado boas notas, me sentia culpado por eles estarem sempre preocupados com o dinheiro e muitas vezes deixava de me divertir por causa disso. Aos meus 18 anos de idade, meus pais se separaram. Essa experiência me impactou muito, pelo fato de eu ser filho único, acabei vendo minha família desmoronar. Então a partir daí, passei a viajar mais ainda. Agora aos 20 anos, eu viajo o mundo e levo uma vida totalmente diferente da qual eu tinha com os meus pais. Busco aprender de forma prática e significativa, diferente das escolas por onde estudei, não me apegando a bens materiais e sempre viajando leve.