Está tudo ficando cada vez mais caro!

E aí, GaleraCult, tudo certo?   O assunto que eu vou falar agora é de enorme importância e afeta a vida de todas as pessoas, sem exceção – mesmo que de forma imperceptível, em alguns casos. Você sabe o que é inflação? E os efeitos que ela causa no dia a dia do nosso bolso?

De uma forma resumida, inflação é um aumento geral no nível de preços de uma economia, desde que seja persistente durante um período longo de tempo. Isso significa dizer que, durante um tempo considerável (muitos meses ou muitos anos, por exemplo), diversos preços aumentam periodicamente (a cada mês ou ano).

Vamos pensar no mercado de alimentos, durante 1 ano. Se você percebe que o preço de 1 kg de arroz aumenta 2% ao mês, mas os preços de outros produtos alimentícios permanecem constantes, não há inflação. Da mesma forma, se os preços da maioria dos alimentos sobem durante 1 ou 2 meses, mas depois se estabilizam, também não se configurará uma inflação. Para que ela seja considerada, é necessário que o preço do arroz, do feijão, da carne, das frutas, dos legumes, das verduras e da maioria dos outros alimentos aumente durante todos os meses do ano.

Como calcular a inflação? Na prática, a inflação é medida através de um índice de preços, formado a partir de um determinado conjunto de produtos básicos da economia. Alguns órgãos responsáveis calculam esse índice periodicamente, de forma a identificar, observando o seu comportamento, a presença (ou ausência) de movimentos inflacionários. Existem diversos tipos de índices de preços, que atendem a diferentes características (cesta de produtos, periodicidade, regiões ou faixas de renda), pois como a inflação não atinge a todos da mesma forma, é importante que a economia não esteja toda concentrada em um único índice!

O índice mais conhecido e próximo do dia a dia de um cidadão comum é o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE. Ele aponta “mensalmente a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos das 11 principais regiões metropolitanas do país”.

Como relacionar a inflação com o custo de vida? Se os preços dos produtos, que uma pessoa assalariada compra, estão em processo inflacionário, mas o salário não muda durante esse período, isso significa que, com o tempo, o mesmo valor em dinheiro permitirá a compra de uma menor quantidade de produtos. Podemos concluir, de certa forma, que a pessoa ficou mais “pobre” com o tempo. Quando a taxa de inflação é baixa, esse efeito não é tão perceptível, apesar de estar ocorrendo. Entretanto, se essa variação é alta durante muito tempo, veremos que se com R$ 100,00 era possível comprar duas blusas de R$ 50,00 cada há alguns meses, talvez hoje seja possível comprar somente 1 por R$ 70,00.

O que fazer diante de um cenário de alta inflação? Essa é uma pergunta bastante importante, apesar de a resposta ser um pouco desanimadora: não há muito que fazer. A inflação é um processo natural e está sempre presente, pelo menos em baixos níveis (assim como o salário também sofre reajustes com o tempo). O problema ocorre quando essa variação é muito alta, pois nesse caso o nosso dinheiro perde valor rapidamente. E como o nível de preços depende de uma série de fatores, de forma que uma única pessoa ou um pequeno grupo não seja capaz de influenciar, ficamos dependentes de políticas econômicas do governo e melhora geral da economia para que os preços voltem a se estabilizar.  

Independentemente de qualquer coisa, a dica que eu dou a qualquer um é procurar evitar gastar dinheiro desnecessariamente, poupando sempre que possível e buscando consumir com o que realmente importa. É isso aí, galera, até a próxima!

 

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“Já estão inclusos os 10%?”

Tales Eko “Teko”

Tenho que confessar… Sempre fui pão duro. Não sei se é uma desculpa boa, mas tive origem humilde e desde pequeno decidi que não seria pobre para sempre. Aos 10 anos, já tinha percebido que para melhorar de vida precisava abdicar de duas coisas: 1) Preguiça; e 2) Consumo fútil. A primeira para gerar dinheiro. E a segunda para não desperdiçar tudo que eu ganhar. Aos 15 anos, já trabalhava em uma pequena lojinha de meu bairro e tinha um plano financeiro traçado para os próximos 25 anos!!! O PET (Plano de Enriquecimento do Teko) está a todo vapor. Agora, posso ser pão duro, mas não sou egoísta. Tanto que decidi compartilhar com quem quiser o PET e as lições que estou aprendendo sobre Educação Financeira. Quer aprender a lidar com grana sem desperdiçar com futilidades? Fique ligado nas minhas dicas aqui no Galera Cult.