O que muda no Brasil com uma Reforma Política?
Oi, galera! Tudo certinho com vocês? Estou aqui hoje para falar de um assunto que muito se tem debatido no Brasil: a tal da reforma política. Você sabe o que exatamente isso significa e quais mudanças estão em jogo? Vamos lá: diante de sucessivos escândalos no cenário político brasileiro, atingindo partidos e políticos de grande renome e dos mais variados perfis, a população, sobretudo após 2013, iniciou uma série de manifestações e movimentações que resultaram no impedimento de uma Presidente, afastamento de um Presidente da Câmara e até mesmo no possível impedimento do Vice-Presidente que assumiu. É, meus amigos, a situação está complicada por aqui.
Tem uma série muito bacana na Netflix chamada: House of cards, vocês já ouviram falar? Ela retrata os bastidores de políticos ambiciosos, busca por poder e impressionantes articulações e desdobramentos. Após esses episódios no Brasil, a mesma tem sido apontada como pouco complexa frente à dinâmica política interna. Dá para acreditar?
Em função dessa complexidade do cenário político e do aparente conflito entre os Poderes da República no Brasil, ganha força uma proposta de Reforma Política. Existem alguns pontos mais importantes que estão sendo debatidos para alterarem o modelo atual.
São eles, se liga:
1. Lista fechada para eleições: os candidatos seriam indicados pelos Partidos e não eleitos diretamente pelo voto (hoje o voto é direto, proporcional ou majoritário);
2. Sistema Distrital Misto: metade das vagas seria preenchida por lista fechada e a outra pelo voto direto nos candidatos distribuídos nos distritos (o voto ainda é direto em todos os candidatos, proporcional ou majoritário);
3. Obrigatoriedade do Voto: seria o fim da obrigação do eleitor se dirigir para votar ou justificar a ausência caso não possa votar (o voto é obrigatório nas normas atuais);
4. Extinção dos cargos de vice-Presidente, vice-Governador e vice-Prefeito (existem nas chapas de hoje);
5. Data única de eleição para todos os cargos do Legislativo e do Executivo (atualmente, as eleições ocorrem de dois em dois anos para diferentes cargos);
6. Fim da reeleição e prolongamento do mandato do chefe do executivo (atualmente, a reeleição é permitida e o mandato é de quatro anos para o chefe do executivo);
7. Financiamento da campanha (atualmente, empresas não podem doar);
8. Coligação partidária por todo mandato (atualmente, as coligações podem ser desfeitas durante mandatos).
A reforma política é importante, mas deve ser debatida pela sociedade. Os eleitores devem ter participação ativa na escolha dessas regras. O Brasil vivencia uma grave crise de representatividade em função do envolvimento de muitos grandes líderes políticos em escândalos dos mais diversos. Uma forma de reaproximação do representante com seu representado é envolver o eleitor (representado) para o debate e construção coletiva da reforma que se avizinha. Vamos ficar de olho, hein. Até mais! :)
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