Preservar é o que há!

Olá, galerinha! Tudo bem? A música “Planeta Água” de Guilherme Arantes foi lançada em 1981, com o objetivo de alertar e tratar com muita emoção de algo que é de grande importância mundial, por ser 70% de todo o nosso planeta, a água. Existe nela, de uma forma geral, um pedido a todos para cuidarem dos rios, fontes, mares, igarapés, lagos, mas também um convite para proteger a natureza das ambições dos homens, tornando essa música um verdadeiro hino ambientalista. De início, começa a descrever de que água se trata, que seria, no caso, uma água universal... Aquela que nasce da fonte, e deságua na corrente do ribeirão.  

Depois, descreve para nós a funcionalidade da água, pois leva a fertilidade ao sertão, banha as aldeias e mata a sede da população. Fala de suas nascentes e por onde dorme, criando uma metáfora, ou melhor, uma personificação, comparando a uma característica humana para mostrar sua grande importância. Torna-se chuva, criada pela imagem de nuvens de algodão e lágrimas da inundação e, por fim, mostra o ciclo da água, já que são essas mesmas águas que encharcam o chão e voltam para debaixo da terra.  Uma grande observação é que, na verdade, o ciclo começou quando retratou a questão da chuva, mas, enfim, em tudo isso há a presença do tipo textual descrição.

Por último, não podemos deixar de falar do refrão, que utiliza uma figura de linguagem titulada como figura fonética que significa de som, chamada Repetição. Tal efeito da repetição dá ao refrão um tom dramático de súplica, como se estivéssemos exclamando quase a salvação, ou como se gritássemos mesmo: “Terra! Planeta Água!”. Torna-se, também, uma forma de conscientização a todos! Vai que chega aos ouvidos dos quatro cantos do Brasil e do mundo, na verdade, precisamos de mais autores como ele e de mais músicas que choquem a população em vista das causas da natureza. Será que você seria capaz de continuar essa luta? É bom que não se esqueça de sempre proteger o meio ambiente! Até mais!

Cecília “Ciça” Lisboa

Para as pessoas eu sempre vivi no mundo Lua. Não sei se é o nome correto. Confesso que, para mim, o nome nem é importante. O que vale é que era (e ainda é) o meu mundo. Tenho 18 anos e sou uma artista, ao menos é essa definição de que gosto. É verdade que sempre tive dificuldade de me comunicar, mas autista é exagero ☹ Só porque eu sempre fui apaixonada por arte - de todos os tipos – e preferia livros a pessoas??? Aos 12 anos, meus pais desistiram do ensino formal, porque eu não conseguia me concentrar e, consequentemente, passar de ano. Assim, eles contrataram uma tutora e passei a ter aulas em casa. Foi a melhor coisa que podia me acontecer. A tutora, Maria Augusta, passou a usar a linguagem que eu gostava e entendia: a arte. Deu tudo certo ☺ Através das Artes, conquistei meus diplomas do Ensino Básico. Hoje, curso História da Arte em uma tradicional Universidade. Meu sonho? Mostrar como Leitura e Artes tem relação interdisciplinar importante com as demais disciplinas. E é isso que farei aqui no Galera Cult.