Do Oiapoque ao Chuí

Mais uma vez, estou na área. Se derrubar, é pênalti!

Imagino que você já tenha ouvido falar daquela famosa expressão “Do Oiapoque ao Chuí”.  Presente em jogos de perguntas e inclusive em músicas, a expressão famosa denota a grandeza que significa o Brasil, apontando principalmente os pontos mais distantes para o Norte e para o Sul. A distância entre estas duas cidades é de 4.180 quilômetros de distância em uma linha, tendo este valor alterado quando se fala de transporte para chegar: de carro ou ônibus, a distância aumenta para quase 5.600 quilômetros de distância!

Oiapoque, localizada no extremo norte do Amapá, é uma cidade litorânea – a última no sentido norte/sul – e foi utilizada como base já que também é a última cidade do litoral setentrional brasileiro, que por muito tempo foi – e ainda é – símbolo do valor estratégico que tinham o território brasileiro. Chuí, que fica na região sul e também é litorânea, é a parte mais meridional do Brasil. Ambas são cidades pequenas: Chuí tem cerca de 7.000 habitantes e Oiapoque tem 25.000 pessoas.

No entanto, essa expressão se tornou antiquada, nos dias de hoje, pois há alguns anos, expedições feitas pelo governo brasileiro confirmaram que a cidade de Oiapoque não é a mais distante do Brasil, mas sim o Monte Caburaí, localizado em Roraima. Não é muito difícil dar uma olhada no mapa e perceber que o Amapá está em um ponto inferior a Roraima!

Engraçado que, até hoje, essa expressão continua sendo utilizada, inclusive por grandes empresas do setor da mídia e da comunicação.  Portanto, a expressão deve ser preservada por mais alguns anos pela conotação que a frase traz, mas a expressão geográfica mais correta para avaliar o tamanho do Brasil é: “Do Caburaí ao Chuí”! 

Nando

Sempre fui um viajante. Se não viajo com os pés, viajo com minha imaginação, desbravando os lugares mais distantes e inóspitos que eu possa ir. Lá em casa, meus pais sempre trabalharam muito para me dar um bom padrão de vida. Apesar de ter estudado em boas escolas e sempre ter tirado boas notas, me sentia culpado por eles estarem sempre preocupados com o dinheiro e muitas vezes deixava de me divertir por causa disso. Aos meus 18 anos de idade, meus pais se separaram. Essa experiência me impactou muito, pelo fato de eu ser filho único, acabei vendo minha família desmoronar. Então a partir daí, passei a viajar mais ainda. Agora aos 20 anos, eu viajo o mundo e levo uma vida totalmente diferente da qual eu tinha com os meus pais. Busco aprender de forma prática e significativa, diferente das escolas por onde estudei, não me apegando a bens materiais e sempre viajando leve.