Frações e estatísticas?

Eu sei que a matemática é a matéria mais temida por grande parte dos alunos, e que por esse temor quase 90% dos brasileiros concluem o ensino médio sem aprender de fato matemática, segundo um relatório do Ministério da Educação divulgado em 2013. Muitos não conseguem perceber a real aplicação daquilo que aprendem e a matéria acaba ficando meramente teórica e distante da realidade. A estatística consegue cumprir esse papel de colocar a matemática na realidade. Mas os números estatísticos não surgem do nada, mas são obtidos através de uma série de cálculos e fórmulas, por vezes bastante complexas, que conseguem fazer a magia acontecer.

Uma das bases mais importantes que utilizamos em estatísticas, probabilidades e cálculos semelhantes é a noção de fração. A ideia mais inicial de uma fração é a de que representa a parte, o numerador, de um todo, o denominador. Outro dia descobri que o nome “fração” vem do latim fractus, que significa “partido”, ou seja, elas representam a necessidade de representar números não inteiros. Onde que a estatística entra nisso? Bem, eu sempre coloco meus números em forma de porcentagens, como fiz ali em cima. Os 90% citados ali no começo representam 90 de cada 100 alunos. Você percebe que é um número alto porque tem a noção de que se aproxima muito de 100%, ou seja, 100 de cada 100, ou seja, o número inteiro 1.

Eu fiz até uma pesquisa com meus amigos mais próximos para demonstrar isso. Somos 7 amigos, e somente 2 deles gostam de ouvir Lady Gaga (só meus amigos, eu não me incluo). Eles são então 2/7. Quanto isso seria em porcentagem? Preciso fazer regra de três onde 2/7 = x/100. O resultado é 28,5. Então 28,5% dos meus amigos mais próximos gostam de ouvir Lady Gaga. Viu como é importante dominar o cálculo que envolve frações? Mesmo os mais simples podem ser de grande utilidade. E os mais complexos exigem o conhecimento mais simples dominado.

A matemática dominada abre um caminho muito grande de possibilidades que demonstram que não é nem um pouco desconectada da realidade. Experimentem começar entendendo o mais simples e aumentem a complexidade dos cálculos aos poucos com exercícios. Logo perceberão o quanto aprenderam.

Bjokas!

 

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Oh, céus, oh, vida, oh, frações!

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Maximiliana “Maxi” Esploro

Sempre adorei entender o porquê das coisas, especialmente quando se tratava de uma realidade social. Por que existem países mais pobres do que outros? Por que as pessoas preferem viver em cidades do que no campo? Por que é tão importante o crescimento do PIB? São perguntas que eu fiz quando tinha 12 anos e esse comportamento só foi se intensificando com o tempo. Costumo passar 8 horas por dia pesquisando dados na internet, para compreender melhor o mundo. Gosto de fazer pesquisas off-line também. Promovo questionários na vizinhança, e até no meu núcleo familiar, para gerar informações e conhecimento com elas. Curso Economia e pretendo utilizar esses conhecimentos para criar uma nova “sabedoria”, que utilize os milhões de dados disponíveis ou captados para melhorar a compreensão e as tomadas de decisão, e, assim, melhorar a qualidade de vida das pessoas. Chamo isso de Estatística e Conhecimento. Vou aproveitar esse espaço aqui, no Galera Cult, para compartilhar várias descobertas que fiz nas minhas pesquisas.