Arthur Schopenhauer
Olá, galera! Tudo beleza? Hoje, nossa prosa de hoje é sobre um filósofo chamado Arthur Schopenhauer. Bom, uma de suas frases famosas é “Em geral, chamamos de destino as asneiras que cometemos.”. Conhece? Em suas obras, abordava temas polêmicos como o porquê de todo ser humano ter a vontade de continuar vivendo e qual seria o princípio a impelir os homens à continuação da vida e da espécie. Chegou à conclusão de que nosso corpo é o único objeto que conseguimos conhecer no universo, pois não o reconhecemos de fora, mas sim de dentro. Assim, diz que o Eu é a própria vontade de viver. Segundo ele, nosso instinto de sobrevivência é cego, mesmo sabendo que o que nos aguarda é a morte certa, nós continuamos a buscar a sobrevivência (“São dessa natureza os esforços e os desejos humanos que nos fazem vibrar diante da sua realização como se fosse o fim último da nossa vontade; mas depois de satisfeitos mudam de fisionomia”).
Outro tema polêmico levantado é o sexo. Em suas obras, deixa claro que o amor é apenas um truque da natureza na tentativa de preservar a espécie humana. Sendo este mundo um vale de lágrimas, a natureza ligou o orgasmo ao acasalamento, assim, no ato sexual, consegue abstrair a culpa do ser humano quando este faz nascer uma nova espécie (“... todo enamoramento, depois do gozo finalmente alcançado, experimenta uma estranha desilusão e se surpreende de que aquilo que tão ardentemente desejou não ofereça nada mais do que qualquer outra satisfação sexual ...”).
Além disso, ganhou antipatia no mundo acadêmico, pois com sua personalidade forte, proferiu palavras “venenosas” sobre o filósofo Hegel. Ele chegou a dizer que Hegel era um “charlatão de mente obtusa, banal, nauseabundo, iletrado (...)”. Espero que tenham gostado da nossa prosa de hoje! Bjokas!