Mauá: o empreendedor brasileiro do século XIX

Como todos os meus seguidores sabem, eu adoro biografias. Umas das mais iradas que eu já pesquisei foi do Barão de Mauá. Ele foi o grande empreendedor do Brasil, na época do Império, e suas iniciativas marcaram essa época. Graças a sua iniciativa, as ruas do Rio de Janeiro receberam a primeira iluminação pública, na época a gás, e foi construída a primeira estrada de ferro do país, que ligou o Rio e Petrópolis. Quem tem o prazer de atravessar a ponte Rio-Niterói (o prazer só existe se for fora do horário de engarramento... rsrsrs) pode observar um de seus legados, o Estaleiro Mauá, onde grandes navios e plataformas petrolíferas são construídos e “descansam”. Ficou curioso, né? Então, vamos a mais informações sobre o nosso Barão empreendedor. 
 
Irineu Evangelista de Sousa nasceu em 28 de Dezembro de 1813, em um distrito no extremo sul do país, bem próximo do Uruguai. Sua família detinha uma pequena propriedade, e ele perdeu o pai aos seis anos. Sua mãe decidiu casar novamente dois anos depois, e o novo pretendente exigiu que Irineu e sua irmã fossem expulsos de casa. Assim, o jovem Irineu foi entregue a um tio, capitão de uma embarcação.
 
Aos dez anos, ele chega ao Rio de Janeiro, capital da recém-independente nação e principal porto sul-americano. Desde pequeno, Irineu demonstrava responsabilidade, aptidão para o trabalho e já enfrentava jornadas de treze horas durante sete dias na semana. Depois de trocar de emprego duas vezes, Irineu se torna caixeiro em uma empresa chefiada por um inglês. Seu novo patrão teve papel fundamental na sua carreira. O jovem recebeu vários livros da literatura britânica, aprendeu mais sobre negócios, tornou-se sócio da empresa e viajou para Londres. Essa viagem abriu seus horizontes para a Indústria.
 
Na década de 1840, ocorreram várias transformações econômicas no Brasil, como o estabelecimento de tarifas protecionistas e financiamentos públicos. Irineu visualizou a oportunidade e, baseando-se em sua experiência londrina, montou uma siderúrgica em Niterói, utilizando verba pública como capital inicial. Já na década de 1850, o pioneirismo do Barão rendeu bons frutos para a sociedade. Iniciando o que mais tarde seria conhecido como parceria público-privada, ele foi o responsável pela implantação da iluminação a gás no Rio de Janeiro e pela construção da primeira ferrovia nacional, que ligaria a capital a Petrópolis, residência de verão da família Imperial. Ele se tornou o homem mais rico do Brasil e sua maior empreitada foi a abertura de três bancos que ampliaram o crédito, ajudando no desenvolvimento do Brasil, Uruguai e Argentina.
 
Até mais!!!
 

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Ana “Aninha” Kreintino

Sabe o que eu acho mais comum entre meus amigos adolescentes? Eles não sabem o que querem da vida. Estão perdidos. Por exemplo, meus dois irmãos mais velhos, Alex e Aílton, de 17 e 18 anos, e que ainda nem sabem qual carreira seguir. Pode até aparecer papo de “velho”, de mãe e pai. E é mesmo, né? Mas eu não sou “velha” não, hein! A diferença é que eu sei bem o que eu quero. E não é pouco. Não é exatamente ser rica, ou famosa. Tem a ver com um orgulho pessoal, algo dentro de mim. Quero fazer a diferença. Adoro Empreendedorismo. Aos 8 anos, aprendi a fazer brigadeiro e passei a comercializar na vizinhança e na escola. Mas fiz isso porque vi a oportunidade. Não gosto de cozinhar. Minha parada é tecnologia. Meu sonho é criar um aplicativo inovador e viver dele, de preferência em Cingapura. Vou postar, nesse cantinho do Galera Cult, um monte de coisas sobre inovação, ideias de hoje e do passado que mudaram a nossa história.