Caçada animal

Estive conversando com a minha querida amiga Titta Resor sobre a história de nossa espécie (Homo sapiens) e vimos que tivemos um grande sucesso ao ocuparmos diversos ambientes no planeta. No entanto, parte da consequência desse nosso “sucesso” é a redução e fragmentação dos espaços naturais. Essa situação impacta diretamente outras espécies, como os animais, causando a sua redução e até a extinção. Vi no site do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que existe uma lista de animais em risco de extinção, totalizando 1.174 animais. Vejam só alguns animais listados:

•  Garoupa (Epinephelusmorio)

•  Sapinho-da-barriga-vermelha (Melanophryniscusdorsalis)

•  Tico-tico-cantor (Arremonopsconirostris)

•   Ararajuba (Guaruba guarouba)

•   Cervo-do-pantanal (Blastocerusdichotomus)

•   Onça-parda (Puma concolor)

•   Baleia-azul (Balaenopteramusculus)

•   Boto-cor-de-rosa (Iniageoffrensis)

•   Preguiça-de-coleira (Bradypustorquatus)

•   Macaco-aranha (Atelesbelzebuth)

•   Mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecuschrysomelas)

•   Peixe-boi-marinho (Trichechusmanatus)

Se você quiser ver a lista completa entre no site http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-de-especies.html


 

Ainda dentro desse assunto li uma reportagem bem interessante do Professor Marc Dourojeanni no Jornal O ECO (em fevereiro de 2014) que disse o seguinte sobre a caça: “Existem muitas razões para que a caça seja permitida e até fomentada oficialmente em pleno século XXI. Uma delas, muito importante, é a redução dos habitats naturais de muitas espécies, o que ocasiona superpopulações que se não forem controladas, provocam catástrofes populacionais – fome, enfermidades, parasitas – para a espécie e, assim mesmo, eventuais danos à sociedade. Um dos casos mais conhecido é o da superpopulação de elefantes em alguns parques nacionais, como o Kruger da África do Sul. Mas, este problema ocorre mesmo fora das áreas protegidas, em extensas áreas. De outra parte, a população animal que cresce acima da capacidade de carga do seu ambiente natural avança sobre os que são antropizados, ocasionando prejuízos. Bem conhecidos são os casos de elefantes destruindo cultivos na África e na Ásia ou os de leões e tigres atacando até gente respectivamente em ambos os continentes.”

Portanto, a questão não é caça em si, mas a forma pelo qual ela é feita. Infelizmente, temos muitos casos no Brasil de caça ilegal, onde os caçadores capturam os animais para vender posteriormente em feiras, por exemplo. Lamentável, não!? Pois é, temos que ficar atentos a esses casos e fazer a nossa parte, não comprando os animais ilegalmente e avisando as autoridades quando você ver algo. E você já viu algum animal sendo vendido em feira? O que você fez? Sabendo disso tudo agora seu comportamento será outro?

Paulo “Paulinho” Statera

Desde pequeno tive dificuldade de me enquadrar aos padrões; e não era só rebeldia. Ficava mais revoltado com aqueles que não faziam nenhum sentido. Esse comportamento gerou afastamento de meus pais e minha família em geral, com exceção do meu avô, Paulo, que também sempre foi um rebelde… hehehehe. Poucos reconhecem, mas os meus questionamentos não são vazios, são (e sempre foram) coerentes, pois percebo que as pessoas seguem e tomam decisões porque seguem modelos prontos ou porque pensam no curto prazo. Tudo mudou quando conheci um grupo que vive em uma Ecovila, o Gemeinde, que promove relações diferentes entre si e com o meio ambiente. Minha identificação com o grupo despertou meu interesse por Sustentabilidade e essa passou a ser a minha missão: disseminar outras formas de relacionamento entre os seres humanos e com a natureza. Siga-me no Galera Cult e fique sabendo mais sobre críticas a sociedade atual e sobre práticas sustentáveis