Alfabetismo no Sul

Olá, amigos (as)! Para a maior parte das pessoas no Brasil, ler já é uma habilidade natural. Se você está lendo isso, já faz parte dessa galera. Estatisticamente, o índice de analfabetismo no país tem caído bastante, chegando em níveis abaixo dos 8% na população acima dos 15 anos. Isso é bom para conseguirmos, um dia, alcançar a taxa de analfabetismo zero. Essa taxa compõe o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países. 
    
Entretanto, ainda há outra vertente do analfabetismo: o analfabetismo funcional. O analfabeto funcional lê e reconhece letras e palavras, mas não consegue interpretar informações ou realizar operações matemáticas mais complexas. Infelizmente, entre a população alfabetizada do Brasil, há 20% de analfabetos funcionais, segundo dados do IBOPE. Para diminuir o número de analfabetos funcionais devem-se incentivar outros mecanismos e hábitos, como a leitura e a formação continuada. 
    
Entre as regiões brasileiras, observamos uma grande desigualdade em diversas estruturas e situações. Quanto a escolaridade e alfabetização não é diferente. No analfabetismo funcional, por exemplo, a região nordeste possui um índice bem superior ao brasileiro, tendo 30% de analfabetos funcionais entre sua população alfabetizada. Se buscarmos os índices de analfabetismo absoluto, perceberemos que os destaques positivos são as regiões sul e sudeste do país, que possuem 4,9% e 4,8% de analfabetos em sua população, respectivamente. O centro-oeste possui 6,3%, o norte 10,2% e o nordeste 16,9%. 
    
Se observarmos o índice por estado, alguns destaques diferentes se apresentam. A unidade federativa com menos pessoas que não sabem ler no país é o Distrito Federal, com 3,25%. Em um ranking com as menores taxas de analfabetismo, o DF é o “primeirão”, como disse. Em seguida fica assim:

2º - Santa Catarina – 3,86%

3º - Rio de Janeiro – 4,09%

4º - São Paulo – 4,09%

5º - Rio Grande do Sul – 4,24%

6º - Paraná – 5,77%

7º - Mato Grosso do Sul – 7,05%

8º - Goiás – 7,32%

9º - Espírito Santo – 7,52%

10º - Minas Gerais – 7,66%

Só com os 10 primeiros colocados, observamos que os estados do sul possuem, individualmente, desempenhos melhores que os estados da região sudeste. Entretanto, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro conseguem “puxar” a média da região para ser a primeira colocada. Contudo, é inegável a disparidade regional do Brasil se comparamos o sul e o sudeste com as demais regiões. Bjokas!

Maximiliana “Maxi” Esploro

Sempre adorei entender o porquê das coisas, especialmente quando se tratava de uma realidade social. Por que existem países mais pobres do que outros? Por que as pessoas preferem viver em cidades do que no campo? Por que é tão importante o crescimento do PIB? São perguntas que eu fiz quando tinha 12 anos e esse comportamento só foi se intensificando com o tempo. Costumo passar 8 horas por dia pesquisando dados na internet, para compreender melhor o mundo. Gosto de fazer pesquisas off-line também. Promovo questionários na vizinhança, e até no meu núcleo familiar, para gerar informações e conhecimento com elas. Curso Economia e pretendo utilizar esses conhecimentos para criar uma nova “sabedoria”, que utilize os milhões de dados disponíveis ou captados para melhorar a compreensão e as tomadas de decisão, e, assim, melhorar a qualidade de vida das pessoas. Chamo isso de Estatística e Conhecimento. Vou aproveitar esse espaço aqui, no Galera Cult, para compartilhar várias descobertas que fiz nas minhas pesquisas.