O gaúcho Quintana
Olá, galera! Tudo beleza? Nosso papo cult de hoje é sobre um importante escritor, jornalista e poeta gaúcho: Mário Quintana. Uma de suas indagações que me chama mais a atenção é “A resposta certa não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.”. #umconviteparapensar
Bom, sua infância foi marcada pela dor e solidão, porque perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer. Em 1919, mudou-se para a cidade de Porto Alegre, onde foi estudar no Colégio Militar e foi nesta instituição de ensino que começou a escrever seus primeiros textos literários. Quando adulto, foi trabalhar na Editora Globo e começou a atuar na tradução de obras literárias. Algo que me chama bastante atenção nele é que trabalhou como tradutor de importantes obras literárias e, com um tom irônico, escreveu sobre as coisas simples da vida, porém buscando sempre a perfeição técnica. Durante sua vida traduziu mais de cem obras da literatura mundial. Entre as mais importantes, traduziu Em busca do tempo perdido de Marcel Proust e Mrs. Dalloway de Virgínia Woolf. (Ps: Eu amo essas duas obras!!) Não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre, de onde foi despejado quando o jornal Correio do Povo encerrou temporariamente suas atividades, por problemas financeiros e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto.
Além disso, tentou por três vezes uma vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, recusou. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do Estado do Rio Grande do Sul e, em 1980, recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, falecendo em 1994 em Porto Alegre. Até a próxima, pessoal! Bjokas!