Um marco da literatura portuguesa

Olá, meus amores! Tudo bem? Bom, nosso papo cult de hoje será sobre um poeta português que eu mega curto: Luís de Camões. Conhece?! “Amor é fogo que arde sem se ver/ É ferida que dói e não se sente/ É um contentamento descontente/ É dor que desatina sem doer(...)”. E aí, lembrou?!? Bom, esse é um trechinho de um dos seus poemas mais famosos: Amor é fogo que arde sem se ver.

Ele é um poeta erudito do Renascimento e se inspirou em canções ou trovas populares e escreve poesias que lembram as cantigas medievais. Em seus poemas, revela uma sensibilidade para os dramas humanos, amorosos ou existenciais. Isso não é um máximo! A maior parte de sua obra lírica é composta de sonetos e redondilhas, de uma perfeição geométrica, sem abuso de artifícios, tudo parece estar no lugar correto. 

Cabe ressaltar que, no século XVI, em todos os reinos católicos, os livros deveriam ter a aprovação da Inquisição para serem publicados. Isso ocorreu em uma obra que eu amo: Os Lusíadas. Esta sintetiza as principais marcas do Renascimento Português, a qual narra fatos heroicos da história de Portugal, em especial, a descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama e foi inspirada em A Eneida, de Virgílio. Bom, um dos aspectos que diferencia Os Lusíadas das demais é a presença de episódios líricos, sem nenhuma relação com o tema central, que é a viagem de Vasco da Gama. Entre os episódios, destaca-se o assassinato de Inês de Castro, em 1355, pelos ministros do rei D. Afonso IV de Borgonha, pai de D. Pedro, seu amante. Mas, isso é papo para outra conversa... Por hoje é só, pessoal! Bjokas!

Cecília “Ciça” Lisboa

Para as pessoas eu sempre vivi no mundo Lua. Não sei se é o nome correto. Confesso que, para mim, o nome nem é importante. O que vale é que era (e ainda é) o meu mundo. Tenho 18 anos e sou uma artista, ao menos é essa definição de que gosto. É verdade que sempre tive dificuldade de me comunicar, mas autista é exagero ☹ Só porque eu sempre fui apaixonada por arte - de todos os tipos – e preferia livros a pessoas??? Aos 12 anos, meus pais desistiram do ensino formal, porque eu não conseguia me concentrar e, consequentemente, passar de ano. Assim, eles contrataram uma tutora e passei a ter aulas em casa. Foi a melhor coisa que podia me acontecer. A tutora, Maria Augusta, passou a usar a linguagem que eu gostava e entendia: a arte. Deu tudo certo ☺ Através das Artes, conquistei meus diplomas do Ensino Básico. Hoje, curso História da Arte em uma tradicional Universidade. Meu sonho? Mostrar como Leitura e Artes tem relação interdisciplinar importante com as demais disciplinas. E é isso que farei aqui no Galera Cult.