Um marco da literatura portuguesa
Olá, meus amores! Tudo bem? Bom, nosso papo cult de hoje será sobre um poeta português que eu mega curto: Luís de Camões. Conhece?! “Amor é fogo que arde sem se ver/ É ferida que dói e não se sente/ É um contentamento descontente/ É dor que desatina sem doer(...)”. E aí, lembrou?!? Bom, esse é um trechinho de um dos seus poemas mais famosos: Amor é fogo que arde sem se ver.
Ele é um poeta erudito do Renascimento e se inspirou em canções ou trovas populares e escreve poesias que lembram as cantigas medievais. Em seus poemas, revela uma sensibilidade para os dramas humanos, amorosos ou existenciais. Isso não é um máximo! A maior parte de sua obra lírica é composta de sonetos e redondilhas, de uma perfeição geométrica, sem abuso de artifícios, tudo parece estar no lugar correto.
Cabe ressaltar que, no século XVI, em todos os reinos católicos, os livros deveriam ter a aprovação da Inquisição para serem publicados. Isso ocorreu em uma obra que eu amo: Os Lusíadas. Esta sintetiza as principais marcas do Renascimento Português, a qual narra fatos heroicos da história de Portugal, em especial, a descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama e foi inspirada em A Eneida, de Virgílio. Bom, um dos aspectos que diferencia Os Lusíadas das demais é a presença de episódios líricos, sem nenhuma relação com o tema central, que é a viagem de Vasco da Gama. Entre os episódios, destaca-se o assassinato de Inês de Castro, em 1355, pelos ministros do rei D. Afonso IV de Borgonha, pai de D. Pedro, seu amante. Mas, isso é papo para outra conversa... Por hoje é só, pessoal! Bjokas!