Quando estamos em período de eleições, todos querem ficar sabendo das pesquisas de intenção de voto. Muitos usam tais pesquisas para decidir em quem votar, para não jogar o voto fora, ou seja, não votar em quem não tem chance de ganhar.
Por isso que eu concordo com meu amigo Fred, quando ele diz:
“- As pesquisas de intenção de voto deveriam ser proibidas.”
Ele não acha isso censura.
“- Elas influenciam indevidamente o voto das pessoas. Imagine a quantidade de pessoas que deixa de votar em um ou outro candidato, que julgue melhor, por causa disso. Essas pesquisas influenciam mais no resultado do que muitas ideias e debates.”
Bem... Sei que esse assunto é polêmico, mas ele desperta para uma questão: a ética das pesquisas em geral, de todas elas. Qualquer resultado de uma avaliação ou pesquisa tem um impacto, por isso o responsável deve ser honesto e cuidadoso com eventuais erros nos dados ou em contas. Quer um outro exemplo em que a ética é essencial? Avaliações de qualidade e desempenho.
Muitas empresas fazem pesquisas de satisfação sobre produtos ou funcionários. Atrás de muitos produtos, há diversas pessoas que o idealizaram ou produziram, ou seja, sempre há indivíduos impactados por nossas respostas e ações. Isso não significa que você deve mentir. Devemos sempre ser verdadeiros, mas ao mesmo tempo cuidadosos, não exagerar em reclamações que não procedem e nem realizar falsos elogios. Somente com a verdade, os avaliadores poderão realizar as correções e fazer as valorizações certas.
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Que qualidade é essa?
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